segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sem palavras para descever o que sinto!


Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém

Kid Abelha - Maio!

Talvez traduza um pouco do que estou sentindo!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sem titulo ainda!


Sinto um abandono incomum...
Por onde anda minha essência?
Onde escondi a felicidade sentida outrora?
Perguntas sempre me consomem, mais agora elas soam frias demais...
Sinto uma subta vontade de sumir, emergir no infinito de solidão, ir em busca de Terras solitárias...
Embora cinza a vista, imagino o calor do Sol aquecendo meu sombrio coração...
Essa vontade me consome...Será que ainda existe lugar na luz para mim?Ou estarei condenada a viver nesse vázio que criei como uma bolha ao meu redor...
Deixe-me em paz oh solidão inquietante de minha alma, deixe que as lágrimas escorram, pelo menos assim ainda me sentirei um pouco viva...

Grey - Lagarto 28 de maio de 2010 às 09:58hs!

segunda-feira, 17 de maio de 2010


ÚLTIMO PEDIDO

Na infância pedi doces e brinquedos,
lápis de cor e livros de gravuras.
Mais tarde pedi beijos,
gorjetas e desculpas.

Hoje apenas levo o dedo aos lábios:
Psiu... psiu...
Oh, não me espantem os pássaros!

ABELARDO ROMERO, poeta lagartense, do livro VISITA ao RIO, pág 65.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Being more selective ... I'm tired of nice ... I showed my hand cruel! Loving it all ....




Não fui, na infância, como os outros

e nunca vi como outros viam.

Minhas paixões eu não podia

tirar de fonte igual à deles;

e era outra a origem da tristeza,

e era outro o canto, que acordava

o coração para a alegria.

Tudo o que amei, amei sozinho.

Assim, na minha infância, na alba

da tormentosa vida, ergueu-se,

no bem, no mal, de cada abismo,

a encadear-me, o meu mistério.

Veio dos rios, veio da fonte,

da rubra escarpa da montanha,

do sol, que todo me envolvia

em outonais clarões dourados;

e dos relâmpagos vermelhos

que o céu inteiro incendiavam;

e do trovão, da tempestade,

daquela nuvem que se alterava,

só, no amplo azul do céu puríssimo,

como um demônio, ante meus olhos.



Allan Poe

Sentindo essas coisas que não sei explicar!Mais enfim...Mudanças radicais!